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Partida: 14/07/2006 - Retorno: 28/07/2006

Walfredo leu numa revista sobre a estrada real e dali em diante, nossos pensamentos era conseguir recursos para poder fazer o trajeto. Afinal, este ano já haviamos viajado bastante no mês abril. Eu (Luciene), Walfredo e Ana Paula estavamos achando muito monótono ficar em casa no mês de julho . Juntamos daqui, apertamos ali e lá fomos nós para conhecer a trilha da Estrada Real partindo de Florianópolis para Paraty no Rio de Janeiroe indo até Diamantina, em Minas Gerais. Nossa história completa e algumas fotografias estão nos diarios de bordo.

TIRADENTES - SÃO JOÃO DEL REI

Data: 19/07/1956 21:00:00 - Kilometragem 2Km

Nosso café da manhã foi servido em nosso apartamento, pontualmente às 8h da manhã. Ficamos surpresos pela pontualidade, mas decepcionados pela qualidade.

Logo em seguida seguimos para estação ferroviária, para pegar o trem em direção a Tiradentes. A estação fica perto do hotel então deixamos o flecha e fomos a pé. Compramos o ingresso e visitamos o museu da estação. É pequeno mais conta a história da Maria fumaça, em São João Del Rei.

Quando embarcamos fomos logo para o primeiro vagão, para poder sentir toda emoção de estar dentro de um trem. Não levou muito tempo o apito suou, a fumaça aumentou, e o trem começou lentamente a se mover. As pessoas que estavam na estação começaram a abanar, e por onde ele passava fazia com que as pessoas parassem o que estavam fazendo para olhar ela passar. E, o maquinista soava o apito, e todos abanavam para locomotiva.

Foi emocionante, e refletivo participar dessa ação, pois essas pessoas que paravam seus afazeres, não estavam vendo pela primeira vez, moram ali, e mesmo assim esse momento parecia único para elas.

Lentamente o trem começou a sair da cidade pegando uma paisagem de um lado seca e descuidada, com muito lixo, e do outro lado também descuidada, mais com um belo rio que acompanhava o trem. Esse passeio durou 35 minutos e nesse ponto começou nossa caminhada e descoberta de Tiradentes. Cidade pacata, pequena mais muito organizada. Com muitas casas muito preservadas do século XVIII, que podemos dizer que gostamos mais de Tiradentes do que de São João Del Rei. Tiradentes é menor, e a parte que conhecemos esta organizada para receber os turistas. Em São João Del Rei, as coisas se misturam.

Andamos por tudo, subimos ladeira, descemos e não havia lugar que nossos olhos não registrasse. E, o mais importante foi a Ana Paula, que começou a relembrar os ensinamentos de história, passando a contar para nós a razão dos beirais, das janelas, também falou dos escravos. Enfim, verificou em locu o que aprendeu em sala. Entramos nas igrejas barrocas, onde seus interiores foram pintados com ouro. A quantidade de imagens e pinturas fascinam qualquer ser humano.

Pretendíamos almoçar em Tiradentes, mas já eram 12h30 e o trem sairia às 13h, não daria tempo. Pegamos então uma charrete para nós levar até a estação. Nossos pés já ardiam de tanto andar. Em Tiradentes, você pode pegar charrete para conhecer 8 atrativos turísticos ou para servir de táxi. Um grande defeito de Tiradentes é premitir circulação de carros pelo centro histórico. Não se consegue bater fotos, sem que eles apareçam. E, isso estraga a beleza do lugar, quebra a antiguidade. Algumas sugestões são que: fechasse o centro histórico para automóveis e deixasse apenas as charretes circularem por lá, outra é uniformizar os charreteiros com roupas da época (século XVIII).

Chegamos na estação e o trem já estava praticamente cheio, desta vez fomos sentar lá no fundo, longe do apito do trem. Nesse tempo de volta conseguimos descansar um pouco nossas pernas para uma nova caminhada no centro histórico de São João Del Rei.

Chegamos e fomos direto almoçar, num restaurante a quilo, que fica na esquina da estação ferroviária, Restaurante Pelourinho. A comida era boa, mas estava fria, também já eram 2 horas da tarde. Mas não só nós tivemos essa ideia, a maioria dos que  estavam  no trem também. O restaurante não tinha infra-estrutura para isso. No final o proprietário foi conversar com a gente na mesa e convidou para jantar, que seria servido caldos, queijo, salame e pão.

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